sábado, 3 de agosto de 2013

A Trajetória da Arte de Chico Mazzoni, Uma Busca Constante de Evolução.




Por Ernesto Simões


Para mim o baiano Chico Mazzoni é um dos grandes talentos  das Artes Plásticas, sem delimitar região e há muito tempo acompanho seu trabalho que tem  uma linguagem universal e trajetória brilhante, onde através de suas obras, revela-se um incansável pesquisador. 
A arte exige sempre daquele que cria todo um percurso de experiências, vivências e percepções. Muita transpiração aliada ao lado subjetivo: emoção, visão de mundo e vontade de produzir arte e assim,  a expressão do conteúdo de toda uma vivência e isto Chico claramente demonstra nas diversas fases do seu conjunto de obras.
Sobre sua trajetória o artista muito bem delineia, revelando conscientemente sua garra, desejo e o imenso prazer de se expressar artisticamente desde sua infância, assim como o fascínio que a arte  nele despertava:

"Eu desenhava compulsivamente durante a infância, como toda criança, aí me deram uma aquarela e eu pirei. Houve muito estímulo da minha família e meu pai era grande admirador do Renascimento, comprando livros acerca. Tive contato com estas obras através destes livros que me provocaram grande interesse pela arte. Nunca mais parei de buscar imagens que me conduzissem ao meu desejo de produzir arte. Mas na hora de escolher uma profissão eu tive que ser pragmático e buscar uma que me sustentasse. Optei pela arquitetura, por razões óbvias. Com 24 anos fui fazer pós-graduação na Itália e pirei de novo, em contato com aquelas obras que eu conhecia dos livros do meu pai e trabalhei fundo com o desenho. Organizamos uma expô em Firenze, só com os brasileiros que estudavam lá e então tive contato com estudantes de crítica de arte que visitaram a mostra. Eles diziam que eu tinha muita habilidade mas que minha busca era muito "estetizante". Isto provocou uma desconstrução no meu modo de encarar a arte e eu passei a trabalhar conscientemente a minha linguagem, no sentido de não ter medo de quebrar os paradigmas renascentistas que me orientavam, até então. Voltei para o Brasil, 2 anos depois, produzindo como um louco e três anos depois fiz minha primeira individual". 

“Começando com desenhos muito puros, quase displicentes, fiz uma primeira mostra quase de improviso. (Chico Mazzoni – desenhos)"... 

Esta Primeira exposição do artista foi realizada em 1983, na Aliança Francesa, em Salvador e os trabalhos apresentados com temas variados, assim como configurações, onde  sutilmente já expressa uma busca de identidade e linguagem pessoal, mesmo que inconscientemente,  porém denota nestas obras, seu espírito de pesquisa mesmo  sem compromisso, experimenta as relações de forma/espaço e com isto já cria obras de grande teor e expressividade, registrando o início de uma trajetória  de constante evolução .





"Fui  então  para a trama das imagens absolutas (imaginália), desprovidas de textos e bulas, puramente desenhadas". 

Nesta Exposição Imaginália realizada em 1984, no Hotel Meridien, em Salvador o figurativo e o abstrato fundem-se e o tema não é também o mais relevante, porém consegue expressar um maior domínio do desenho, onde a figura humana aliada à geometria prepondera, assim como na relação figura e espaço, numa harmonia cromática com maior expressão. Mas o mais impressionante nesta fase é a pura emoção impregnada à obra, embora em suas criações o desenho, onde a razão se manifesta fortemente, denota ritmo, boa continuidade e movimento que aliados dão vigor à composição, rica em dinamismo e tensão espacial,  revelando uma forte relação e equilíbrio entre razão e emoção, assim  o artista conquista uma maior maturidade e expressividade em sua obra.





"Entrei em seguida na trama da cor (Arte –de- cor). Arte feita só de cor como um Matisse ou um Cezane? Muito importante, mas chapada, cristalizada, carente da ação. Mergulhei no drama que um olho pode capturar. A cena pela ótica, a cinética, a semiótica, (Cena&Ótica) personagens deliberadamente em marcação cênica, em pintura absoluta, mas o show tem que continuar...a pureza do desenho começou a me faltar. Logo viajei para o ZEN (deZENho) , o essencial, o uno  e nele só o desenho me redime e me ressignifica. Dois anos de beligerâncias entre as formações de artista e de arquiteto resultaram em diásporas e dicotomias expostas em Par ou Ímpar", mostra das coisas e seus duplos ou seus opostos que fecha o ciclo construtivo....."

Sua exposição Par ou Ímpar, em 1990, realizada no ICBA- Instituto Cultural Basil Alemanha, em Salvador, o construtivismo geométrico se mostra claramente em suas obras e assim o arquiteto se evidencia e embora a cor esteja mais pura e vigorosa, o desenho está como sempre fortemente presente nas configurações, porém numa composição mais sintética, com soluções menos rebuscadas, denotando uma maior evolução, principalmente no tratamento figura/ fundo, e assim,  ambos têm o mesmo grau de importância e conotação, fundindo-se, e o ritmo, movimento, e dinamismo, marcas sempre presentes em suas criações, ficaram relativamente contidos como num duelo de tensões ou busca de Equilíbrio..






..."até o surgimento da luz no fim do túnel, literalmente, derivando na mostra “Por esta luz q me alumia”, de exclusiva pintura sobre tela, técnica que enfatiza o pouso insuspeitado da luz sobre variadas figuras"... 

Expô POR ESTA LUZ QUE  ME E ALUMIA, 1995 - Diagrama


Nesta mostra a luz e  sombra se tornam elementos importantes, com ricos jogos de claro/escuro e desta forma  o escultórico e o arquitetônico são marcantes, revelando uma busca contante de soluções plásticas, porém numa linha de continuidade coerente aos caminhos percorridos. Com isso sua marca está registrada e neste processo  onde artista plástico e arquiteto se fundem e uno geram obras de arte com efeitos visuais incríveis e um domínio na ocupação do espaço, que embora sempre estiveram presentes, porém agora com mais elementos estruturais, a volumetria das figuras sobressaem, não só pelo traçado, mas pela   luz e sombra à sua obra mais evidenciados.









"A trama da luz perdura até a exposição seguinte “Estação da Luz”, mas aí a pintura, aplicada agora com maior rigor, adquire solenidades para compor uma tecitura de entidades iluminadas."


Expô ESTAÇÃO DA LUZ, 1997, Museu de Arte Sacra da Bahia
Para mim esta exposição  reúne trabalhos  que representam o ápice de toda sua trajetória até então, embora o tema não seja o foco principal, mas tem uma maior relevância, pois discorre desde a sensualidade aos aspectos místicos, etnícos, inclusive de várias culturas, desde a nossa regional, brasileira,   à  europeia,  em algumas   imagens que nos remete ao renascimento, assim como em outras à religiosidade católica, que por nós foi tão bem incorporada e que são ícones de nossa cultura popular e erudita, assim como a africana que se sincretizou. Não obstante a essas,  a oriental muito explicita em algumas obras, porém o mais importante é sua forma de representação.
Num momento onde de posse de um maior domínio técnico e maturidade profissional, sentiu-se bastante à vontade para percorrer esses caminhos, em alguns casos de forma poética, em outros alusivas às influências herdadas e assim deixou registrada também, a liberdade de quem produz arte  numa linguagem universal.
Plasticamente os elementos estruturais muito bem utilizados  como ferramentas de sua produção e aliados aos intelectuais conferem um espetacular resultado, em composições surpreendentes e bem resolvidas. 
Pelo uso da cor monocrómática, registra um momento em que deu uma parada na Estação da luz,  que para existir compactua com  a sombra e se deleitou nos belos efeitos que estes elementos proprcionam, pois como um desenhista surpreendente e inquieto artista em busca de uma linguagem para imprimir sua marca às criações, com uma   forma laboriosa e pazeirosa de produzir. Acerdito que todas as experiências vividas intelectualmente até então, muito infuenciaram esta fase, e se incorporaram aos aspectos acima citados, nos dando a impresão ou talvez convicção que neste momento refletiu um cabidal de percepções apreendidas na suas pesquisas e observações desde muito jovem sobre as artes, dos nossos primordios até  o período por ele registrado. Particularmente gostei muito deste momento de suas criações.






































"Essa tendência ao icônico, ao hierático, conduz-me ao arquetípico: os mitos. Fiz a exposição “Milênios no ar” um passeio sobre os mitos concretos (e também abstratos, como o olhar). A figura ganha olhos, cérebro, pensamento e um discurso."

Exposição Milênios no Ar ( 2000 )

Exposição realizada no Bahia Design Center, Trapiche Adelaide, Salvador/Bahia, ano 2000

(Fotos by Saulo Kainuma)


Mais um milênio se passou e  um ciclo se inicia na produção de Chico Mazzoni, a figura humana sempre seu enfoque, algumas vezes inserida num contexto composicional onde aspectos arquitetônicos   as envolve na cena retratada, ganha uma outra conotação, pois agora sob seu olhar, expressa de forma nítida uma forte relação com o conceitual. O momento certo, depois de ter incursionado por uma evolução técnica apurada e abordado temas étnicos, religiosos e  do cotidiano sensual e cultural, agora num novo prisma imprime maior subjetividade a elas e nos faz sair do óbvio e passearmos para o seu imaginário    nos permitindo a tentiva de alcançarmos nestas criações os simbolos, mitos e percepções de sua imaginação e conteúdo cultural.
Nestes trabalhos percebo que as ideias passam a ser modelos de todas as coisas existentes, e assim as suas antigas impressões sobre algo, cedem lugar ao novo conceito sob  sua ótica, e assim "a figura ganha olhos, cérebro, pensamento e um discurso."




































"Neste ponto permiti-me instrumentalizar este cabedal para resolver as questões primordiais de minha persona ítalo-brasileira e propor a Brasiliana."– uma mostra exclusivamente temática".


“Nunca tive antes a preocupação de fazer uma arte brasileira, foi uma coisa espontânea que surgiu agora na maturidade. Acho que procurar em mim a raiz brasileira partiu da minha própria mestiçagem: sou meio italiano e meio Recôncavo. Pela primeira vez tive uma temática pré-estabelecida e mergulhei nela com rigor e policiamento para não cair no lugar comum. O meu aliado foi a minha linguagem, que me permite brincar com o popular à minha maneira..."


"Na procura de uma linguagem própria, me permito utilizar a arte para resolver minhas questões pessoais, o tema passa ser apenas mais um motivo para desenvolver a minha expressão plástica. Me sinto um artista extremamente livre e descompromissado. Só faço o que gosto em arte e quando quero. Evidentemente que depois de 20 anos de carreira, data que comemorei na BRASILIANA. em 2003, já me sentia suficientemente instrumentalizado com as técnicas para me arriscar em muitas direções diferentes, já me sentia maduro para isto. A partir de Brasiliana comecei a trabalhar com exposições temáticas, a priori e gostei disto."

Exposição BRASILIANA ( 2003 )



Para mim nesta mostra Brasiliana, se confirma não só o aspecto do artista Chico Mazzoni ser um incessante pesquisador e sua busca sempre de uma identidade, aspecto esse, que  para mim, há muito já se consolidou, pois toda sua obra tem a marca registrada de sua genialidade.
Os trabalhos apresentados dentro de um único tema, onde propõe pela sua descendência italiana imprimir à sua obra a sua mesclagem como brasileiro que é, embora já tivesse em outros momentos passeado por temas étnicos, porém só neste momento se fixa exclusivamente em sua terra, abordando assuntos variados, e com isso reflete uma grande liberdade de expressão mesmo quando se propõe a estar preso a uma única temática.
Como artista livre e descompromissado com o estabelecido, inquieto,  e talvez por ter optado pela carreira de arquiteto como ele mesmo disse para sobrevivência, à arte se privilegia com liberdade, sem se preocupar ou estar preso a formúlas ou rótulos para atender a clientela ou mercado de arte e nem ficar preso a si mesmo.
Esta é a grande vantagem do artista que produz por amor à arte e pelo prazer do ofício, cumprindo mais que seu papel social, mas sua realização pessoal.
Estes aspectos se tornam muito transparentes em brasiliana, que  Chico Mazzoni faz arte principalmemente por amor.
Enfocando e privilegiando um tema, algo nunca antes ocorrido, foi   diversificando nele os assuntos, e as formas de representações plásticas e configurações que permitiram ao artista brincar, e registrar seus sentimentos e visão de mundo. Incursionando desde o religioso ao mundano brasileiro, sem esquecer a música e o futebol, em momentos se apropria dos elementos estruturais de luz e sombra, em outros dispensa-os e se utiliza da cor e dos contrastes que  ela propicia e em alguns momentos sua contemporaneidade, que se evidencia desde o início de sua trajetória se solidifica em imagens que se associam a arte digital e fotográfica, pela configuração e perfeição técnica, pois muito trabalhou para adquirí-la.
                  
(Fotos by Saulo Kainuma)


































"Cansado das profundidades das duas mostras anteriores, venho à superfície e encontro, nas rasuras, motivos para, mais uma vez, fazer a arte emergir: é a trama do pop que domina agora a expressão de um mundo globalizado (POP-UP)."

Nesta mostra POP-UP, Chico Mazzoni se desvencilha das tradicionais configurações  e neste momento,  apropriando-se de efeitos texturais, grafismos e tramas de composição modular,  de forma genial compõe obras, onde o domínio do desenho e da técnica chega ao seu ápice, visto que tecnicamente tinha trilhado e esgotado por toda uma evolução, e na sua inquietude, busca novas formas de representar a figura e conceber os espaços, e consegue assim fazer com uma técnica já conhecida, numa nova releitura, uma linguagem pessoal,  com pontilhismo, texturas, grafismos, indicando superposição de planos, volumetria das figuras, efeitos de luz, nos remetendo à arte fotográfica e digital, como se na pintura conseguisse efeitos de filtros, conferindo nesta fase mais ainda sua contemporaneidade, com temas mundiais, ícones universalmente conhecidos, que ao meu ver são meros motivos para conceber suas criações e executar o que o seu espírito de pesquisador de novas formas de representação e assim habilmente consegue e nos brinda como obras de arte que instigam nosso olhar e imaginação. 















"Consolida-se a fase da tinta acrílica dimensional, com seu relevo e suas tonalidades cintilantes, que vai, gradativamente, aposentando os pincéis: o desenho rápido saído do bico da bisnaga que se solidifica em baixos relevos contrapostos a fundos chapados. Põe-se, mais uma vez, necessidade de costurar ambivalências, dicotomias, diásporas, para resolver mais uma questão: artista/arquiteto, artista, arquiteto. Outro projeto, outro tema: as Cidades Invisíveis. A mostra vem para responder ao meu dilema: as cidades mostraram-me todos os vieses, arquitetônicos, urbanísticos, estéticos, psicológicos e críticos". 


CIDADES INVISÍVEIS - Exposição de Pintura de Chico Mazzoni - Centro Cultural dos Correios - Sé-SSa/BA 

Nesta mostra os trabalhos por Chico Mazzoni criados têm como tema as cidades com "..todos os vieses, arquitetônicos, estéticos, psicológicos e críticos". Neste momento o artista consolida a fase da tinta acrílica, e em bisnagas, constroe composições  em relevos, de forma abstraída em alguns trabalhos que são representados  em grafismos, texturas, e tramas,  num processo de domínio desta nova forma de se expressar. Desde a exposição anterior, já utilizou a técnica porém nestes trabalhos, o artista arquiteto e arquiteto da arte, na sua busca e capacidade de encontrar soluções e meios pessoais para expressar suas idéias, construindo com todo seu conhecimento do desenho e dos recursos composicionais na solução da forma e espaço, arquiteta competentemente  suas obras.
A exatidão com que concebe seu trabalho, certifica-o grande desenhista e técnico, nas suas exatas, porém emocionais obras de arte que jamais se tornam invisíveis aos olhos do observador, pois como sempre instiga nossa percepção e o interesse de compreensão do seu grande potencial.
Explorando o ritmo, a boa continuidade, a lei da similaridade, elementos intelectuais da composição plástica, e que caracterizam muito estas suas criações, pois através deles aplica texturas, grafismos, pontos, linhas e formas com total consciência.
A temática urbana, cotidiana das grandes cidades e tudo que num contexto amplo se torna invisível aos nossos olhos, e desta forma nos faz refletir em cada detalhe concebido pelo artista, contextos sociais, coletivos e individuais para serem refletidos.























"TRAMAS SINCERAS constitui-se agora numa reflexão importante sobre as mostras realizadas nestes 30 anos. Nela não me contento em revisitar-me e muito menos me subtraio a meus temas ou assuntos de interesse, minhas técnicas, minha linguagem mas depuro tudo isto numa trama nova, desconcertante, inédita de revelar o indizível, minha função como artista.”

TRAMAS SINCERAS - Circuito das Artes 2012 - Museu de Arte da Ba


Em tramas sinceras o artista se abstrai de todos os recursos plásticos apreendidos no decorrer de sua trajetória e de forma espontânea, nesta nova técnica de bisnagas  de tinta acrílica, cria tramas, onde a emoção prepondera a razão e o grafismo dominante,  com traços, símbolos em relêvo,  nos faz perceber que está a caminhar para uma nova forma de expressar a sua cosmo visão.







Finalizando esta explanação e mostra de toda trajetória percorrida pelo Artista Plástico Chico Mazzoni, sintetizo com seu próprio depoimento, que de forma incisiva define sua obra e busca :

"Meu maior interesse, como se vê, é buscar uma linguagem, uma expressão própria, uma identidade, no cenário da arte brasileira. Sou um grande experimentador, no que diz respeito à técnica porque entendo que isto se adquire com prática e experimentação mesmo. Técnica prá mim é tentativa e erro, nada mais. Quanto aos motivos que escolho, são meros pretextos para desenvolver a minha linguagem, a minha identidade. Isto me dá uma imensa liberdade de escolha. Qualquer questão, imagem, viagem, pode suscitar uma inspiração. Posso ir em qualquer direção para me exprimir pois meu único engajamento é com a linguagem, a maneira de dizer o indizível que é, num clichê definitivo, a função da arte".                                         

Currículo do Artista  

                   

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1983 - CHICO MAZZONI – DESENHOS - Aliança Francesa, Salvador, Ba, BRASIL.
         - CHICO MAZZONI –DESENHOS – Galeria do CCCP, Itabuna, Bahia, BRASIL.
1984 - IMAGINÁLIA –  Hotel Meridien, Salvador, Bahia, BRASIL.
1985 - ARTE-DE-COR - Forma, Salvador, Bahia, BRASIL.
1987 - CENA & ÓTICA - Forma, Salvador, Bahia, BRASIL.
1988 - DeZENho – Museu de Arte da Bahia, Salvador, Bahia, BRASIL.
         - FOTOGRAMA – Centro Cultural 18 do Paschoal, Salvador, Bahia, BRASIL.
1990 - PAR OU ÍMPAR –Instituto Goethe da Bahia / ICBA, Salvador, Ba, BRASIL.
1992 - CHICO MAZZONI -  Centro Cultural África, Vera Cruz, Bahia, BRASIL.
1995 - POR ESTA LUZ QUE ME ALUMIA - Diagrama, Salvador, Bahia, BRASIL.
1997 - ESTAÇÃO DA LUZ –Museu de Arte Sacra, Bahia, BRASIL.
2000 - MILÊNIOS NO AR – Bahia Design Center, Salvador, Bahia, BRASIL.
2003 - BRASILIANA – EBEC Galeria de Arte, Salvador, Bahia, BRASIL.
2006 – POP-UP - EBEC Galeria de Arte, Salvador, Bahia, BRASIL.
2008 – VINTE E CINCO –  Art Factory - Cons da Holanda,  Salvador, Bahia, Brasil
2010 – CIDADES INVISÍVEIS–  Centro Cultural Correios,  Salvador, Bahia, Brasil
2013 – TRAMAS SINCERAS – Palacete das Artes, Salvador, Bahia, Brasil

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1972 - CLOSE Galeria de Arte, Salvador, Bahia, BRASIL.
1979 - 2a BIENNALE D’ARTE SANTA CHIARA – Mon. di Sta Chiara, Nápolis, ITÁLIA.
1980 - TEMPO – 5  Brasiliani Si Incontrano – Casa dello Studente, Firenze, ITÁLIA.
1984 – Hotel Galeão Sacramento, Vera Cruz, Bahia, BRASIL.
         - DA ARTE DOS JOGOS - Spazio Pirandello, São Paulo, São Paulo, BRASIL.
         - IV Salão Brasileiro de Arte-Fundação Mokiti Okada,   São Paulo, BRASIL.
1987 - GRAFIK AUS BRASILIEN – Hum Movement, Kleine Gallery, Viena, ÁUSTRIA.
1988 – PROJETO VERÃO  –MAM Museu de Arte Moderna  - Salvador/Ba, BRASIL.
1989 – CAMISETAS ASSINADAS  - Galeria  O Cavalete - Salvador, Bahia, BRASIL.
1993 – Expos Beneficente Instituto dos Cegos da Bahia  - Solar do Ferrão e  ,
         - Expos Beneficente Instituto dos Cegos da Bahia  -  Shopping da Barra,
1994 – VISÕES DA SEXUALIDADE - FundGregório de Matos, Salvador,Ba, BRASIL.
1995 – ARTE no BARRA  - Fund Gregório de Matos,Shopping da Barra Ba BRASIL.
         - PERSIANAS ASSINADAS- Shopping Barra,Salvador/BaAracaju/SE, BRASIL.
1998 –FEIRA DA MÚSICA –Cent de Convenções  Bahia - - Salvador/Ba, BRASIL.
1999 - IYAMÍ EWON PUPÓ – Hom. À yemanjjá –  Pós-Tudo  Rest. - SSA/Ba, BRASIL. 
         - 100 ARTISTAS PLÁSTICOS DA BAHIA–Museu de Arte Sacra–SSA/BA, BRASIL.
         - 1aEXPO LEILÃO DE ARTE GACC – Museu de Arte Moderna Salvador/Ba,
2000 -2aEXPOSIÇÃO LEILÃO DE ARTE GACC–C.Cultural da Caixa – Salvador/Ba,
           - COLETIVA do FAROL– Museu Náutico da Bahia– Salvador/Ba, BRAZIL
2001 – MESTRES DA ARTE BAIANA – Museu Náutico da Bahia – SSA/Ba, BRASIL.
         - 14 ARTISTAS – Mundo Arte & Eventos Galeria - Salvador /Bahia, BRASIL.
         - RADIO BAZAR – Forte da Jiquitaia - Salvador/Ba, BRASIL.
         - 500oANOS DA B.DE TODOS OS SANTOS – Fund Gregório de Matos – Ba
         - PINTURA EM GESTOS DE PAZ – C. Cultural da Caixa – Salvador/Ba, BRASIL.
2002 – ARTE NO PEITO – Mundo Arte & Eventos Galeria – Salvador/Ba, BRASIL
          - Galeria Mercado das Artes – Salvador/Ba, BRASIL.
          - EXPO BENEFÍCIO DO MARTAGÃO GESTEIRA - Museu de Arte Moderna   
2003 – HOMENAGEM A CARYBÉ – EBEC Galeria Salvador, Bahia, BRASIL.
         - MERCADO CULTURAL 2003 – Cultural da Caixa– Salvador/Ba,        
         -  ART FOR SALE 2003 – GALERIA ACBEU – Salvador/Ba.
         - ARTE CONTRA A FOME I 2003 – EBEC Galeria de Arte – salvador/Ba
2004 – MATILDE – homenagem à crítica - EBEC Galeria de Arte – Salvador/Ba
 - EXPOSIÇÃO COLETIVA – Galeria da Aliança Francesa – Salvador/Bahia
 - FEIRA HYPE 2004 – Associação Atlética da Bahia – Salvador/Ba
 - ARTE CONTRA A FOME II 2004 – EBEC Galeria de Arte – Salvador/Ba
2005 – ACERVO TRIBUNA DA BAHIA – Espaço Cultural do Ateliê – Salvador/Ba
-  MOSTRA EM PEQUENOS FORMATOS – Básica - Salvador/Ba
2006 - BEL BORBA E CHICO MAZZONI – Banho Design - Salvador/Ba
2007 - COMEMORAÇÕES – 80 anos de Matilde Matos– EBECGaleriia   SSA/Ba
         - CIRCUITO DAS ARTES – Pal da Aclamação -  Salvador/Ba
         - ARTISTAS ARQUITETOS – Prova do Artista Galeria de Arte - Salvador/Ba
2008 – SOLIDARIEDADE – Homenagem a Chico Diabo – EBEC Galeria SSA/Ba
 - GRANDES ARTISTAS EM PEQUENOS FORMATOS –  Museu Regional de
    Arte –    Universidade de Feira de  Santana/Ba
2009 – CIRCUITO DAS ARTES – Galeria do Palacete das Artes - Salvador/Ba
         - ARQUITETOS ARTISTAS –Arquitetura – Museu de arte Sacra -  SSA/Ba
2010 – CIRCUITO DAS ARTES – Galeria do Palacete das Artes - Salvador/Ba
2011  - ARQUITETOS ARTISTAS – Museu Regional de     Arte –    Universidade de  
             Feira de  Santana/Ba
          EXPOSIÇÃO SANT’ANA – Leilão de Parede – Para as obras de restauração da Igraja de Sant’Ana, Museu de arte Da Bahia, Salvador/Ba
2012 – CIRCUITO DAS ARTES – Museu de Arte da Bahia - Salvador/Ba
                  ÁGUAS – REFLEXOS NA ARTE DA BAHIA – Com lançamento de livro com o mesmo título, assinado por Matilde Matos Ministério da Cultura, CETREL e Caramurê Publicação EBEC Galeria de Arte – Salvador/Ba
20013 – 50 ANOS DE ARTE NA BAHIA - Com re-lançamento de livro com o mesmo título, assinado por Matilde, Caramurê Publicação. Projeto Caixa Cultural Salvador – Salvador/Ba





REPORTAGENS E CITAÇÕES


“CARAS, CLIMAS E VOLUMES” - Reportagem de Eduardo Logullo-Revista INTERVIW AD, No. 111 1988 -, São Paulo, BRASIL.

“Um toque de pós-moderno” – Citação e foto de quadro pg. 101, Revista CASA & JARDIM Edição do Ano, 89 S. Paulo, BRASIL.

“Bahia, minha preta” - Citação e foto em reportagem de Eduardo Logullo,
Revista TRAVEL IN, No. 24, 1994, São Paulo, BRASIL.

“100 Artistas Plásticos da Bahia” - Página com texto e foto - Livro publicado pela Galeria Prova do Artista, 1999 /Bahia, BRASIL.

“Arte em dois tempos–CHICO MAZZONI & BEL BORBA” – Reportagem de Matilde Matos - Jornal Soterópolis –2000/Ba, BRASIL.

“Chico Mazzoni: Contemporary Figuration” de Matilde Matos, SOUTHWARD ART-Latin American Review2002Buenos Aires, Argentina

“Ócio, que idéia boa…” - Texto de Chico Mazzoni -  Guia do Ócio, Janeiro 2004 – Salvador/Ba

“Entrevista com um artista contemporâneo” Primeiro número da revista da CONSEIL, Agosto 2005 - Salvador/Ba

“Inquietude contemporânea – Chico Mazzoni, o artista e sua obra” – Reportagem  de capa – revista Conseil janeiro/junho 2005 Ano 1, no. 1 – Salvador/Ba, Brasil

“Chico-Mazoni-Artista-Plástico” ( Entrevista p/ o Portal ibahia.globo )

Entrevista ao Caderno de Cultura Metrópoles do Jornal O DIA – Teresina, Piauí, Março 2009

Entrevista ao Caderno de Cultura A TARDE, para reportagem sobre Frank Lloyd Wright – Salvador/ Bahia 2009

Entrevista ao Caderno de Cultura A TARDE, para reportagem sobre a expo ARQUITETOS ARTISTAS – Salvador/ Bahia 2009
Salvador/ Bahia 2009

“50 Anos de Arte na Bahia” –Livro de Matilde Matos – Salvador/ Bahia 2010

“ÁGUAS – REFLEXOS NA ARTE DA BAHIA” – livro assinado por Matilde Matos Ministério da Cultura, CETREL e Caramurê Publicação – Salvador/Ba, 2012

PROJETOS ESPECIAIS

- MESTRES DA ARTE BAIANA – TV BAHIA & BANEB – Clip de TV de 25 artistas, Set 2000/ Jan 2001, Bahia, BRASIL.

- ILUSTRAÇÕES P/ O BANCO CAPITAL – Convite a dois artistas: Chico Mazzoni e
   Gil Mário. Ilustração p/ Talão, cartões e  camiseta  2006, Bahia,    BRASIL.

- Festejos dos 250 anos da Igreja-Matriz da Paróquia do Santíssimo Sacramento e Sant’Ana composto de Exposição no Museu de Arte da Bahia, com curadoria da Prova do Artista e lançamento do livro “Sant’Ana em Tempo e Memória”, de Socorro Martinez,, com publicação das obras dos artistas.

- Projeto Macacos Decorados, promovido pela MAC ART - Arte Pela Vida, Julho 2013.

- Projeto CATTPARADE,, promovido pela Gatto Empreendimentos Ltda, Julho 2013